As discussões recentes centraram-se nas Reuniões de Primavera do FMI-Banco Mundial de 2024, que abordaram os grandes problemas da economia mundial e do aquecimento global.
Essas reuniões de alto nível, incluindo a 49a Reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), foram realizadas em Washington, DC, nos Estados Unidos.
Houve preocupação sobre se o termo “primavera” seria aplicável ao sul do mundo, onde esta estação é, na verdade, outono.
O Fundo Monetário Internacional (IMFC) enfatizou os grandes problemas que a economia mundial enfrenta, como mudanças climáticas, alta dívida, crescente desigualdade e perigo de fragmentação geo-econômica.
O novo Fundo de Perdas e Danos pode ser bem-sucedido, e um dos painéis se concentrou em como obter financiamento adicional e apropriado. Por meio da participação de organizações da sociedade civil, perspectivas significativas foram colocadas em discussão.
Em um comunicado de 16 de abril de 2024, o Grupo Intergovernamental dos Vinte e Quatro sobre Assuntos Monetários e de Desenvolvimento enfatizou o compromisso renovado com a mitigação e adaptação das mudanças climáticas.
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Além disso, insistiu que os doadores cumpram seus compromissos de financiar o Fundo de Perdas e Danos, que é essencial para ajudar comunidades vulneráveis ao clima.
O comunicado fez questão de garantir que os investimentos não comprometam a natureza e a biodiversidade, destacando a importância de garantir que os investimentos produzam benefícios a longo prazo sem causar danos ao meio ambiente.
Além disso, todos concordaram que todas as agências multilaterais de desenvolvimento devem trabalhar mais juntas. Isso significa trabalhar juntos como um sistema integrado para maximizar os recursos e garantir que as nações se beneficiem ao máximo dos esforços de progresso.
A importância urgente de resolver problemas globais como desigualdade econômica e mudanças climáticas foi ressaltada nessas reuniões. Além disso, chamaram a atenção para a necessidade de cooperação internacional e apoio financeiro suficiente para lidar com esses obstáculos de forma eficaz.
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BR ARBO e FMI contribuem para reduzir as mudanças climáticas
As discussões do FMI sobre a necessidade de implantação de um desenvolvimento sustentável são essenciais e podem contribuir para a forma como os agentes econômicos se comportam no mercado.
Nesse sentindo, o setor privado identifica a necessidade de mudar a forma que ele produz. Assim, surge o projeto Mejuruá da BR ARBO, o qual busca preservar uma reserva na Amazônia por meio da venda de créditos de carbono florestais.
Por Ana Carolina Ávila