Na sexta-feira, 7 de junho, a Conferência das Nações Unidas abordou questões cruciais para a operacionalização do mercado global de carbono.
Conforme previsto pelo Artigo 6.4 do Acordo de Paris.
Esta reunião faz parte da 60ª Sessão dos Órgãos Subsidiários da ONU, que está ocorrendo em Bonn, Alemanha, até o dia 13 de junho.
Questões Abordados sobre o Mercado Global de Carbono
A reunião foi dividida em três grupos de questões principais:
- Questões Gerais (4)
- Orientações Metodológicas (3)
- Questões Específicas sobre Remoções (4)
Os debates revelaram vários desafios que ainda precisam ser enfrentados:
- Nível Adequado de Orientação: Determinar a quantidade e a especificidade das orientações necessárias para garantir a eficácia.
- Adicionalidade: Garantir que os créditos representem reduções de emissões que não teriam ocorrido sem o incentivo financeiro.
- Definição de Remoções: Consenso sobre a definição tecnológica e a natureza das remoções.
- Partilha de Riscos e Buffer Pools: Mecanismos para lidar com riscos associados aos projetos de carbono.
- Integridade dos Créditos: Manter a confiança e a integridade dos créditos de carbono emitidos.
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Discussões acerca do Mercado Global de Carbono
A reunião contou com uma ampla gama de comentários de diversos países.
Um destaque foi a intervenção de Maria AlJishi, seguida pelo representante da Suíça. Ambos discutindo questões relevantes para a implementação e operação dos mercados de carbono.
Antes da COP29, é crucial finalizar as recomendações sobre metodologias e remoções.
Além de abordar as preocupações levantadas durante a reunião em Dubai.
Avançar nessas áreas pode desbloquear financiamento para planos climáticos nacionais e de adaptação.
Conclusões sobre o mercado e a BR ARBO
A reunião em Bonn representa um passo importante na criação de um mercado global eficaz e confiável.
A continuidade das discussões e a construção de um consenso são essenciais para garantir que os mercados de carbono possam contribuir significativamente para os objetivos climáticos globais.
Para que projetos de carbono possam atingir seus objetivos, a criação de um normas é fundamental.
O projeto liderado pelo empresário Gaetano Buglisi, poderia se beneficiar de tais medidas.
Uma vez que os investidores teriam mais confianças no mercado.
Por Ana Carolina Ávila
