O presidente Lula criticou a lentidão do governo durante a assinatura de um contrato para o Plano Amazônia.
O contrato que destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas).
Lula enfatizou a necessidade de rapidez e eficiência para que as ações do plano sejam cumpridas ainda durante o seu mandato.
Críticas à Burocracia Governamental
Lula elogiou o programa, mas destacou a morosidade do processo burocrático.
“Entre propor o Amas e fazer este contrato, levamos quase 1 ano. Agora, temos que licitar as compras previstas. Se levar mais 1 ano, terminaremos o mandato sem executar o plano”, alertou.
Lula pediu aos ministros e técnicos que sejam ágeis. “É preciso passar por cima dos manuais”, disse Lula.
O Plano Amazônia: Segurança e Soberania visa combater o crime organizado e o desmatamento ilegal.
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O acordo foi celebrado entre o Ministério da Justiça e o BNDES. Ricardo Lewandowski e Aloizio Mercadante oficializaram a parceria. O plano inclui ações de segurança e inteligência para proteger a Amazônia.
O plano prevê um investimento total de R$ 1,2 bilhão.
Além de investir em segurança, inclui a compra e aluguel de equipamentos. O objetivo é estruturar o Centro de Cooperação Policial Internacional em Manaus. Também visa reforçar a Companhia de Operações Ambientais.
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Participação e Compromisso do Governo Lula
A cerimônia contou com a presença de Geraldo Alckmin e Marina Silva.
Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, também participou. Lewandowski destacou a importância do plano. “É um compromisso firme do governo em fortalecer a segurança na Amazônia”, afirmou.
Lula concluiu seu discurso pedindo rapidez na implementação do plano. “A construção de políticas públicas demora. A destruição, não. Precisamos apressar o processo de construção”, afirmou. “O mandato é só de 4 anos. Não podemos terminar sem executar”, disse Lula.
Projeto Mejuruá da BR ARBO
O projeto Mejuruá da BR ARBO é uma iniciativa de restauração florestal.
A BR ARBO, empresa brasileira de compensação de carbono, lidera este projeto.
O projeto visa restaurar áreas degradadas da Amazônia. O projeto planta árvores nativas e implementa manejo sustentável. Isso promove biodiversidade e melhora a qualidade de vida local.
Projetos como o Mejuruá da BR ARBO são essenciais. Eles mostram que é possível alinhar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. A agilidade na implementação é crucial para o sucesso.
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Por Ana Carolina Ávila