O Acordo regional de Escazú, que entrou em vigor em 2021 para garantir a proteção do ambiente e de seus defensores na América Latina.
O acordo tem impulsionado alianças de ativismo e a atuação da mídia autônoma em prol da justiça ambiental.
Esta iniciativa, única em sua natureza, tem sido fundamental para promover a participação pública, o acesso à informação e à justiça em questões ambientais na região.
Apesar do acordo não ter sido promulgado e ratificado por países como o Peru, o Brasil e a Guatemala.
A ação real para a justiça ambiental tem vindo à tona por meio de alianças autônomas e da mídia independente.
Saiba mais: ACORDO DE ESCAZÚ
América Latina lidera a luta pela justiça ambiental
O Movimento de Libertação Negra e Indígena (BILM) é um exemplo claro desse ativismo.
Consistindo em uma rede de grupos de base em toda a América Latina que trabalham em conjunto para combater o extrativismo e defender os direitos ambientais.
As comunidades e grupos ativistas, como o BILM, têm desempenhado um papel fundamental na luta pela proteção ambiental.
Enfrentando megacorporações e desenvolvendo estratégias de resistência em nível transterritorial.
O comprometimento desses grupos em documentar as violações.
Além de compartilhar informações, tem sido crucial para a agenda da justiça ambiental na região.
A mídia autônoma, como o coletivo de mídia Mullu TV.
Tem desempenhado um papel essencial na divulgação e denúncia das ameaças enfrentadas pelos defensores do meio ambiente.
Por meio de seus esforços de cobertura e documentação.
Esses veículos de mídia têm ampliado o perfil internacional das questões ambientais na América Latina.
Promovendo a solidariedade e a vigilância em relação às violações ambientais e aos ataques contra defensores ambientais.
O fortalecimento das alianças de ativismo e da mídia autônoma são cruciais para impulsionar a justiça ambiental na América Latina.
Saiba mais: How real action on environmental justice comes from Latin America’s community alliances (commentary)
Justiça ambiental na América Latina e a BR ARBO
A colaboração entre o Acordo de Escazú, as alianças de ativismo e a mídia autônoma é um passo importante na direção de um futuro mais sustentável e resiliente.
Promovendo a proteção do meio ambiente e o respeito aos direitos dos defensores ambientais.
As iniciativas privadas também estão se destacando nesse sentindo.
Principalmente a BR ARBO, como o projeto Mejuruá, que conserva uma vasta reserva na Amazônia.
Saiba mais: Banco Mundial e IPAM criam projeções para desmatamento na Amazônia
Por Ana Carolina Ávila