Recentemente, a Noruega deu um grande passo na descarbonização com o lançamento oficial do Northern Lights Project, uma joint venture entre Shell, Equinor e TotalEnergies.
O projeto, situado em Øygarden, é o primeiro da região a oferecer serviços comerciais de captura, transporte e armazenamento de CO2.
Consolidando a Noruega como líder global na implementação de tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS).
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Um marco para a descarbonização na Noruega
O projeto faz parte da iniciativa Longship, que visa capturar CO2 de diversas fontes industriais e armazená-lo no fundo do mar, no Mar do Norte.
A primeira fase do Northern Lights terá capacidade para armazenar 1,5 milhão de toneladas de CO2 anualmente, com planos para aumentar essa capacidade em fases futuras.
Empresas de toda a Europa estão de olho no potencial do CCS, que se tornou uma ferramenta essencial para atingir as metas do Acordo de Paris.
A colaboração entre as gigantes Shell, Equinor e TotalEnergies, juntamente com o apoio significativo do governo norueguês, demonstra a importância de parcerias público-privadas para o sucesso de projetos de grande escala.
O projeto também abre caminho para novas oportunidades no mercado de créditos de carbono, pois empresas que buscam compensar suas emissões poderão contar com o armazenamento de carbono como uma solução viável.
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Relação com o Projeto Mejuruá no Brasil com a descarbonização
Assim como o Northern Lights na Noruega, oProjeto Mejuruá no Brasil, desenvolvido pela BR ARBO, e coordenando pelo empresário Gaetano Buglisi, também é um exemplo de inovação sustentável.
Voltado para a restauração florestal e a captura de carbono, o Mejuruá ajuda a preservar a biodiversidade da Amazônia enquanto promove soluções baseadas na natureza.
O projeto contribui para combater as mudanças climáticas e gerar créditos de carbono, complementando esforços globais na descarbonização.
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Por Ana Carolina Ávila