A Amazônia Para Sempre, projeto criado pelos festivais Rock in Rio e The Town, com apoio da Vale, declarou o apoio de organizações de caridade voltadas para a preservação ambiental, bioeconomia, além de impulsionar direitos sociais na região amazônica.

Com um investimento de R$2 milhões, o projeto tem como objetivo apoiar ações de combate às mudanças climáticas, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e incentivando a sustentabilidade local e bem-estar da comunidade regional da Amazônia.
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As iniciativas visam gerar um impacto positivo em comunidades quilombolas, ribeirinhas e outras populações locais da Amazônia, além de garantir a preservação ambiental e o reflorestamento da região, com foco no desenvolvimento econômico sustentável, transição verde e bioeconomia.
As organizações selecionadas são: Instituto Peabiru, que visa a geração de renda e a conservação das florestas através da polinização de espécies, AmazonCred, apoiando empreendedores locais, ASCOMQUISC, Associação da Comunidade Quilombola Sítio Cupuaçu/Boa Vista, ARECICLANANIN, focada em reciclagem e gestão de resíduos e Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável, com ações voltadas à educação ambiental e inovação sustentável.
A iniciativa representa um avanço para a sustentabilidade da Amazônia e para o fortalecimento das comunidades locais, contribuindo diretamente para a redução das emissões e a preservação da biodiversidade, ao mesmo tempo em que promovem inclusão social nas soluções para problemas ambientais.
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Sendo assim, o projeto Amazônia Para Sempre é um exemplo de como grandes eventos culturais, como o Rock in Rio e o The Town, podem ser aliados na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de ações concretas de sustentabilidade, a fim de contribuir para a preservação da Amazônia e a criação de alternativas econômicas para as comunidades que dependem da floresta, criando um futuro sustentável e posicionando o Brasil como líder da transição econômica verde.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi