O setor agrícola do Vietnã emite cerca de 117 milhões de toneladas de carbono por ano.
Com a adoção de práticas agrícolas de baixa emissão o país pode transformar essas emissões em uma fonte de renda.

A expectativa é que os créditos de carbono se tornem um novo produto de exportação, especialmente com a alta demanda global por esses ativos.
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Sem mudanças, a agricultura tradicional pode prejudicar o meio ambiente e limitar a entrada dos produtos vietnamitas em mercados exigentes,
Como a União Europeia, Japão e América do Norte, que cobram certificações ambientais e rastreabilidade.
Serão criadas etiquetas de Baixa Emissão para os produtos agrícolas.
Além de modelos de cultivo capazes de gerar créditos de carbono com padrões internacionais.
A meta inclui também um banco de dados nacional de emissões e pacotes técnicos para cinco culturas principais:
Arroz, mandioca, café, cana-de-açúcar e banana.
Empresas como a Lam Son Sugar já estão testando o cultivo de cana-de-açúcar de baixa emissão.
Buscando certificações internacionais para vender créditos de carbono.
Os agricultores participantes recebem parte dos lucros, o que incentiva a adoção dessas práticas.
A padronização dos métodos de cultivo deve facilitar a medição e verificação das emissões, tornando o processo mais rápido e confiável
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejurua atua na proteção da floresta amazônica com a participação direta das comunidades locais.
Por meio da geração de créditos de carbono, a iniciativa apoia famílias indígenas que cuidam da terra e preservam a biodiversidade.
Além de conservar o meio ambiente, o projeto fortalece a cultura tradicional e oferece uma nova fonte de renda para quem vive da floresta.