Para preservar a Amazônia, investidores do mercado de crédito de carbono, aliados à casa de comércio suíça Mercuria, lançaram um acordo com duas organizações sem fins lucrativos para levantar US$ 1,5 bilhão destinados à preservação da floresta.

A iniciativa foi apelidada de “Corrida para Belém” e tem como objetivo negociar créditos de carbono vinculados à preservação da Amazônia.
Para garantir que o plano será eficaz, o consenso de todos os níveis de governo e das populações diretamente afetadas serão priorizados. A implementação ocorrerá em uma área ampla e terá fases adicionais ao longo de três a cinco anos.
A estratégia tem como objetivo gerar créditos de Redução Jurisdicional de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (JREDD+), não apenas mitigando as emissões de carbono, mas também fornecendo uma solução econômica para as regiões afetadas pelo desmatamento.
Espera-se que o valor inicial de US$ 1,5 bilhão seja superado, e que outros Estados brasileiros se juntem ao projeto.
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Ademais, o movimento visa garantir que os recursos sejam direcionados de modo eficaz, impactando positivamente tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.
O plano ocorre em um contexto alerta climático, já que a Amazônia está em risco, devido ao desmatamento e crise ambiental, como recordes de temperatura e aquecimento global.
Portanto, este projeto representa uma alternativa para a preservação amazônica, oferecendo inovação e colaboração para enfrentar um dos maiores desafios climáticos do mundo.
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