Territórios tradicionais e mercado de carbono

O mercado de carbono no Brasil tem um grande potencial para ajudar no combate as mudanças climáticas.

Mas enfrenta um problema sério o direito a terra.

Projetos de crédito de carbono: direito a terra e territórios tradicionais no Brasil

Em várias regiões, projetos são feitos em áreas que pertencem a povos e comunidades tradicionais.

Mas acabam sendo usados por empresas para gerar e vender créditos, sem garantir benefícios para quem vive ali.

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No Brasil, quem tem o direito sobre a terra também deve ter o direito sobre os créditos de carbono que ela gera.

Isso vale para áreas privadas e também para terras públicas, que pertencem ao governo.

E para territórios de povos indígenas, quilombolas e extrativistas, que têm proteção especial.

Em alguns lugares, empresas ou pessoas registram áreas que não são delas para criar projetos e vender créditos de carbono.

Essa prática é chamada por especialistas de “grilagem de créditos”, engana compradores e prejudica comunidades. Muitas vezes, quem vive nessas terras não é consultado nem recebe parte do valor.

Esse tipo de ação prejudica não só as pessoas que vivem nos territórios, mas também a credibilidade do mercado de carbono..

Assim, o mercado de carbono pode crescer de forma justa, garantindo benefícios reais para o clima e para as comunidades que cuidam da floresta todos os dias.

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Br Arbo: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação florestal no Acre que busca proteger a biodiversidade e gerar créditos de carbono.

Ele acaba envolvendo as comunidades locais na preservação da floresta promovendo atividades sustentáveis e ajudando a manter a floresta.

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