Com a temperatura média global de 2024 alcançando 1,6°C acima dos níveis previsto, fica evidente a urgência de projetos direcionados ao combate do desmatamento.
O Acordo de Paris estipula que o limite aceito acima da média de temperatura global é de 1,5°C. Assim, a superação do limite em 2024 vem como um alerta global de que o aquecimento global já está trazendo consequências visíveis e graves.

Com isso, projetos de redução das emissões de gases poluentes do efeito estufa, combate ao desmatamento e incêndios florestais devem ser impulsionados.
Na Amazônia, por exemplo, o aumento foi de cerca de 4°C, um valor preocupante para a comunidade local e biodiversidade nativa.
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Sendo assim, essas mudanças podem resultar em desastres naturais e prejuízos para a biodiversidade e a economia, como já demonstrado pelas mudanças extremas no Brasil, como aumento de incêndios e queimadas que afetaram tanto a saúde pública quanto o meio ambiente.
O IPAM aponta que a Amazônia apresenta 56,5 milhões de hectares de terras públicas destinadas para conservação ou uso sustentável, o que pode evitar a emissão de mais de 8 bilhões de toneladas de carbono, o equivalente a um ano de emissões globais.
Contudo, a leve queda do aquecimento ainda não é o suficiente para garantir a preservação do bioma.
Ademais, o agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, depende diretamente das chuvas oriundas dos ecossistemas naturais da Amazônia e Cerrado.
O IPAM alerta que, sem investimentos em adaptação climática, até 70% das áreas agricultáveis no Centro-Oeste podem se tornar inviáveis até 2050. Sendo assim, essa problemática pode comprometer a produção e a segurança alimentar do país.
Portanto, em um momento crítico como este, é imprescindível que o Brasil e o mundo intensifiquem seus esforços para enfrentar a crise climática, com ações focadas no desmatamento zero e na adaptação das comunidades.
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Relação com o Projeto Mejuruá