Tecnologia Espacial Reduz Custo de Créditos de Carbono

O mercado de carbono é uma ferramenta importante usada por países para combater o aquecimento global.

A GISTDA revoluciona a avaliação de créditos de carbono na silvicultura ao alavancar tecnologia espacial e dados geoespaciais, reduzindo custos e aumentando a eficiência no processo.

Na Tailândia, a agência TGO lidera esse esforço com o programa T-VER, que incentiva empresas e projetos a reduzirem suas emissões de gases poluentes. Quem participa pode gerar créditos de carbono e vendê-los no mercado nacional.

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Projetos florestais têm se destacado nesse mercado, mas os custos de avaliação e certificação ainda são altos, especialmente para projetos pequenos.

Avaliar essa quantidade de carbono capturada pelas árvores exige medições detalhadas, muitas vezes feitas manualmente, o que torna o processo caro e demorado. Isso desestimula a participação de iniciativas menores, principalmente nas áreas rural e florestal.

Para resolver esse problema, a TGO passou a aceitar novas metodologias que usam tecnologia espacial, como imagens de satélite e inteligência artificial. A GISTDA, uma agência especializada, desenvolveu um método que usa essas tecnologias para estimar a quantidade de carbono nas florestas de forma mais rápida e precisa.

O novo sistema usa imagens de satélite para mapear as florestas e modelos computacionais para calcular o carbono armazenado.

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Também foi criado um sistema chamado “Carbon Atlas”, onde os interessados podem traçar suas áreas no mapa e calcular o potencial de geração de créditos. Esse método já foi aprovado pela TGO e ajuda a reduzir custos, aumentar a eficiência e incentivar novos projetos.

A expectativa é até o fim de 2025 a plataforma Carbon Atlas esteja disponível para todos. Com isso, o processo de avaliação ficará mais simples e acessível. Essa inovação pode acelerar o crescimento do mercado de carbono na Tailândia.

O Projeto Mejuruá fica na Amazônia e tem como objetivo conservar a floresta e reduzir o desmatamento. Isso evita a liberação de grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, ajudando a combater o aquecimento global.

Além disso esse projeto gera créditos de carbono que são vendidos para financiar melhorias para as comunidades locais, como energia solar, acesso à internet e educação em regiões isoladas.

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