O mercado de tecnologia climática está passando por uma grande expansão com previsão de crescimento de US$ 34,20 bilhões em 2024 para US$ 218,33 bilhões até 2033, entenda.

Esse avanço é impulsionado por mandatos governamentais, como a Lei de Redução da Inflação nos EUA e o pacote Fit-for-55 da União Europeia, além da ampliação de políticas climáticas na China.
Essas medidas estão forçando empresas a tratarem o desempenho climático com o mesmo rigor que custo e qualidade, acelerando a adoção de soluções tecnológicas para descarbonização em escala empresarial.
O progresso tecnológico em hardware industrial tem eliminado barreiras anteriores. Bombas de calor, eletrolisadores mais eficientes e projetos como o HYBRIT na Suécia demonstram viabilidade econômica e ambiental para setores intensivos em carbono.
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A integração de gêmeos digitais e sensores IOT melhora o monitoramento em tempo real e reduz atrasos operacionais. Com isso, empresas verticalmente integradas ganham vantagem competitiva ao oferecerem soluções que combinam engenharia, financiamento e garantias de desempenho auditável.
A infraestrutura de dados e software também tem papel fundamental nesse crescimento. Ferramentas como imagens de satélite da Planet Labs, sensores IoT de baixo custo e plataformas de contabilidade de carbono com IA e blockchain tornam possível monitorar emissões com alta precisão e velocidade.
Com a expansão das exigências regulatórias e das auditorias climáticas, empresas que adotam soluções digitais maduras conseguem reduzir custos operacionais e atender aos requisitos de conformidade ESG, atraindo investidores e valorizando suas operações.
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Outros setores, como energia renovável, agricultura climática inteligente e economia circular, também impulsionam o mercado. A eficiência de células solares, a queda no custo de baterias e os avanços em redes elétricas inteligentes formam um ecossistema energético resiliente.
No campo, inovações como o trigo HB4 e aditivos como o Bovaer reduzem as emissões da agropecuária.
Já práticas de reutilização de materiais, logística reversa e design sustentável tornam a circularidade um pilar estratégico para empresas que buscam liderar na nova economia climática.
Desse modo, observamos que projetos como o Mejuruá da BR ARBO demonstram como a preservação ambiental da Amazônia pode ser uma ferramenta eficaz para alcançar objetivos sustentáveis.
Além disso, fortalecem o papel do Brasil no mercado internacional de créditos de carbono, promovendo práticas compatíveis com uma economia sustentável.