O solo agrícola é uma das formas mais promissoras para sequestro de carbono da atmosfera e estabilizá-lo, reduzindo a quantidade de CO₂.
Especialistas apontam que práticas agrícolas sustentáveis, como o plantio direto e a recuperação de pastagens, ajudam a transformar o solo em uma “esponja” de carbono.
Capturando o CO₂ por meio da fotossíntese das plantas.
O sequestro de carbono no solo não apenas ajuda na mitigação do aquecimento global, mas também oferece benefícios adicionais, como o aumento da fertilidade e a preservação do solo agrícola
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Benefícios do Sequestro de Carbono no Solo
Quando estabilizado, o carbono pode permanecer no solo por longos períodos, contribuindo para uma solução climática de longo prazo.
As práticas regenerativas que promovem essa captura de carbono são uma tendência crescente entre os produtores brasileiros, que veem nessas ações uma oportunidade de sustentabilidade e aumento da produtividade.
O carbono capturado no solo também abre portas para o mercado de créditos de carbono, onde certificadoras internacionais, como a Verra, desenvolvem metodologias para medir e validar essa captura.
Assim, os agricultores podem gerar créditos de carbono com base na quantidade de CO₂ retirada da atmosfera, o que representa uma fonte de renda adicional.
Esses créditos podem ser comercializados, tornando o sequestro de carbono no solo uma solução econômica e ambiental.
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Parceria com o Projeto Mejuruá
Projetos de reflorestamento, como o Projeto Mejuruá da BR ARBO, complementam essas práticas agrícolas.
Promovendo a captura de carbono em áreas degradadas.
Este projeto reforça a importância da recuperação ambiental e contribui para a resiliência dos ecossistemas locais, somando esforços na luta contra as mudanças climáticas.
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Por Ana Carolina Ávila