O início de 2025 foi marcado por um cenário climático global volátil, com a política de reversão das práticas verdes dos EUA e o protagonismo da China na transição econômica verde.
Apesar do ex-presidente estadunidense, Biden, ter estabelecido a histórica Inflation Reduction Act (IRA), com investimentos de US$ 370 bilhões voltados para tecnologias limpas, como veículos elétricos (VEs), energia solar, eólica e captura de carbono, o recém-eleito Donald Trump possui outros planos.
Ameaçando acabar com esses incentivos, os avanços já alcançados pela nação, como o recorde de vendas de VEs em 2023, que atingiu 1,2 milhão de unidades, e um aumento substancial nos investimentos em tecnologia verde, irão se prejudicar, desmoronando o mercado de sustentabilidade dos EUA.
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Contudo, ao mesmo tempo em que os EUA se prepara para um retrocesso de cunho ambiental a China segue acelerando sua transição verde. Com uma década de investimentos massivos, o país se tornou protagonista global em diversas tecnologias de baixo carbono, incluindo baterias, veículos elétricos e energia renovável.
Com isso, a China dominou setores essenciais como a produção de minerais vitais para essas tecnologias. Assim, sua estratégia de investimentos contínuos e desenvolvimento sustentável integrado posiciona a potência como líder de uma economia global sustentável.
Sendo assim, os EUA correm o risco de perder a liderança global no setor verde. A prioridade de Trump por combustíveis fósseis contrasta com a visão da China de uma economia verde, com a finalidade de se tornar o principal fornecedor de tecnologias verdes.
A recusa em adotar políticas ambientais eficazes pode fazer os EUA se distanciar ainda mais das metas climáticas globais, enquanto outras nações, como a União Europeia e o Reino Unido, continuam suas transições para um futuro sustentável.
Portanto, a China já está na liderança para construir uma política de cunho sustentável, fazendo com que os EUA, caso não se pronunciem sobre o assunto, percam seu lugar como modelo de transição verde.
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