Os cientistas da União Europeia estão certos ao alertar sobre os riscos de usar créditos de carbono internacionais.

Muitas vezes, esses créditos vêm de projetos com pouca verificação ou impacto duvidoso, o que pode dar a impressão de que as emissões estão sendo compensadas, quando na verdade não estão. Isso prejudica a credibilidade dos compromissos climáticos e atrasa as ações reais de redução de emissões dentro da própria Europa.
No entanto, isso não significa que todos os créditos de carbono devam ser rejeitados. Existem iniciativas sérias, com padrões rigorosos e monitoramento adequado, que de fato ajudam a capturar ou evitar emissões de gases de efeito estufa.
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Quando bem regulados e usados com responsabilidade, os créditos podem ser uma ferramenta complementar importante para alcançar metas climáticas.
O mais importante é garantir a qualidade e a transparência desses créditos. A UE deve focar em projetos confiáveis, priorizar soluções dentro do próprio território e estabelecer critérios claros para aceitar apenas créditos de alta integridade.
Assim, será possível equilibrar a urgência das metas ambientais com mecanismos de mercado que realmente façam a diferença
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