Plataformas de comércio de Créditos de Carbono Deve Alcançar US$ 556,8 Milhões até 2032

O mercado mundial de plataformas de comércio de créditos de carbono está se expandindo rapidamente, com estudos indicando um horizonte futuro de crescimento de valor de US$ 112,4 milhões em 2022 para US$ 556,8 milhões até 2032.

Esta expansão, estimado a uma taxa composta anual (CAGR) de 17,4%, evidencia a crescente importância de ferramentas inovadoras e regulamentações que impulsionam a transição para economias de baixo carbono.

Plataformas de comércio de Créditos de Carbono Deve Alcançar US$ 556,8 Milhões até 2032
Plataformas de comércio de Créditos de Carbono Deve Alcançar US$ 556,8 Milhões até 2032

Importância das Plataformas de Negociação

As plataformas de comercialização de créditos de carbono são estruturas digitais que promovem o encontro entre oferta de demanda das compensações, representando permissões de emissão de gases de efeito estufa (GEE).

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Com elas, é possível ajudar instituições público e privadas a atingir metas de redução de emissões, promovendo o controle das mudanças climáticas.

Por utilizarem tecnologias de ponta, como blockchain, as plataformas garantem transparência, segurança e rastreabilidade nas transações, aumentando a confiança dos investidores neste mercado.

Isso tem atraído uma gama diversificada de participantes, desde grandes corporações até pequenas e médias empresas, criando um ecossistema eficaz e mais acessível.

O crescimento do mercado é impulsionado por uma combinação de fatores, como:

  • Aumento da Precificação do Carbono: Governos ao redor do mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas para precificar emissões de carbono, incentivando empresas a compensarem suas pegadas de carbono.
  • Demandas Corporativas: Empresas buscam atender às expectativas de investidores e consumidores, adotando práticas mais sustentáveis e comprando créditos para alcançar a neutralidade de carbono.
  • Políticas e Incentivos governamentais: Estruturas regulatórias claras incentivam a participação no mercado e atraem investimentos em projetos de compensação, como reflorestamento, energia renovável e eficiência energética.

O mercado pode ser dividido em diferentes tipos e usos:

  • Mercado Voluntário: Representou quase três quartos do mercado em 2022, com empresas comprando créditos para cumprir metas voluntárias de sustentabilidade.
  • Sistemas de Limite e Comércio (Cap-and-Trade): Este segmento foi o maior em 2022, abrangendo quase 60% do mercado, ao permitir que empresas negociem permissões de emissão dentro de limites regulamentados.
  • Setores de Uso Final: Os serviços públicos lideraram em participação de mercado, respondendo por um terço do total, impulsionados pela crescente demanda por descarbonização no setor de energia.

Apesar do crescimento acelerado, o mercado enfrenta desafios significativos, como complexidade regulatória, promovido pela falta de padronização nas metodologias para medir e verificar créditos de carbono, o que eleva os custos, e quantificação do impacto ambiental, garantindo a legitimidade dos créditos.

Contudo, esses desafios incentivam inovações tecnológicas e novos projetos, como iniciativas de reflorestamento e energias renováveis, que geram créditos de carbono com impacto positivo comprovado.

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Conclusão

Portanto, o mercado de plataformas de negociação de créditos de carbono está se consolidando como um pilar das estratégias globais para redução de emissões.

Assim, a integração de tecnologias e o fortalecimento das regulamentações ajudarão a superar os desafios, permitindo que o mercado atinja todo o seu potencial e contribua significativamente para a mitigação das mudanças climáticas até 2032.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi

 

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