O estado do Piauí firmou uma parceria com a plataforma de investimentos Silvania para lançar um programa inovador de créditos de carbono REDD+ em escala estadual.

O objetivo é combater o desmatamento, proteger a floresta e promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades locais. Se a iniciativa conseguir reduzir em 10% o desmatamento por ano, o estado poderá gerar mais de 20 milhões de créditos de carbono até 2030.
Diferente de projetos privados, este modelo é liderado pelo governo, o que permite atuar em uma área maior e envolver mais comunidades.
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O programa também se destaca por buscar a certificação internacional ART TREES, um selo que garante a qualidade e a transparência dos créditos gerados. A empresa Silvania vai investir até R$ 20 milhões e será também compradora dos créditos, atraindo interesse do mercado global.
O governador Rafael Fonteles destacou que o projeto não é só ambiental, mas também social e econômico. A ideia é proteger a floresta e, ao mesmo tempo, gerar renda sustentável para as pessoas.
A Investe Piauí, agência de desenvolvimento do estado, e empresas especializadas como a Geonoma e SistemáticaA vão ajudar no desenvolvimento técnico e na gestão do programa.
O Piauí está na região do MATOPIBA, uma das principais áreas agrícolas do país. Por isso, o programa também vai estimular práticas de agricultura sustentável, além de beneficiar comunidades tradicionais que vivem da floresta. A proposta é mostrar que é possível produzir e conservar ao mesmo tempo.
Esse novo passo faz parte da campanha Corrida para Belém,liderada pela Silvania, que quer mobilizar investimentos privados antes da COP30, marcada para novembro, na capital paraense.
O acordo foi assinado em Genebra e reforça o papel do Brasil como referência em soluções climáticas com impacto real.
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Projeto Mejuruá: Br Arbo
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa financiada pelo empresário Gaetano Buglisi, com foco na proteção da floresta Amazônica. O principal objetivo é conservar a natureza por meio da geração de créditos de carbono, criando uma fonte de renda sustentável.
Além de preservar o meio ambiente, o projeto também impulsiona o desenvolvimento das comunidades locais, promovendo uma economia mais verde e consciente. É uma forma de mostrar que é possível proteger a floresta e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades para quem vive nela.