Pará Inicia Consulta com Povos Indígenas sobre Créditos de Carbono

O governo do Estado do Pará anunciou a realização de consultas com comunidades indígenas para discutir os benefícios da venda de créditos de carbono, um acordo avaliado em 180 milhões de dólares com empresas norte-americanas.

A iniciativa faz parte da estratégia para proteger a floresta amazônica e mitigar as mudanças climáticas.

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A Importância da Consulta com povos indígenas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) enfatizou que o processo de consulta visa garantir que as vozes dos povos indígenas e de outras comunidades tradicionais sejam ouvidas.

A Coalizão Leaf, que facilitou o acordo, está comprometida em respeitar as opiniões dessas comunidades antes de qualquer transação de créditos de carbono.

Em resposta à crescente insatisfação expressa por 38 organizações indígenas, o governo local se comprometeu a envolver esses grupos em um diálogo significativo e transparente.

A estratégia REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) será uma parte fundamental desse processo.

O governo planeja realizar mais de 30 workshops em todo o Estado, incluindo a participação de quilombolas e agricultores familiares, para discutir a repartição de benefícios.

A Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa) está ativamente promovendo essas consultas, destacando a importância de um entendimento claro sobre como os recursos serão distribuídos entre as comunidades.

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Relacionamento com o Projeto Mejuruá e indígenas

O Projeto Mejuruá, desenvolvido pela BR ARBO, se alinha com essas iniciativas, buscando restaurar a biodiversidade e fortalecer a capacidade de manejo sustentável das comunidades locais.

A participação ativa dos povos indígenas no processo de consulta reforça a importância de projetos como o Mejuruá.

O projeto liderado por Gaetano Buglisi, visa não apenas a conservação da Amazônia, mas também a promoção de um modelo econômico inclusivo e sustentável para as comunidades tradicionais da região.

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Por Ana Carolina Ávila

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