Os créditos gerados pelo Artigo 6.4 do Acordo de Paris devem se tornar a principal fonte de fornecimento para o programa Corsia, segundo um funcionário das Nações Unidas. PACM pode ser o maior fornecedor de créditos de CO2 para a Córsega: funcionário da ONU

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A declaração foi feita durante um painel na Cúpula de Carbono da Ásia, organizada pela IETA, em Bangkok.
O Artigo 6.4 estabelece um novo mecanismo de mercado global sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, permitindo que países e empresas comprem créditos de carbono certificados com alto nível de integridade. Esses créditos são destinados a compensar emissões residuais de maneira transparente e rastreável.
O Corsia, criado pela Organização da Aviação Civil Internacional, exige que companhias aéreas compensem parte de suas emissões com créditos de carbono.
A inclusão de créditos do Artigo 6.4 pode ampliar a oferta e reforçar a credibilidade do sistema.
O funcionário da ONU destacou que o Artigo 6.4 traz governança internacional, verificação rigorosa e foco em adicionalidade, o que o torna mais atrativo para os mercados que exigem integridade ambiental e transparência. Isso pode ajudar o Corsia a ganhar maior aceitação e eficácia na luta contra as mudanças climáticas.
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Projeto Mejuruá: Economia Verde
Projeto Mejuruá fica na região amazônica. A proposta busca gerar créditos de carbono por meio da preservação de florestas nativas e do manejo sustentável dos recursos naturais beneficiando comunidades tradicionais que vivem na área.
O projeto combina proteção ambiental com inclusão social, gerando renda para os moradores por meio da venda de créditos no mercado voluntário de carbono. Além de reduzir emissões, o Mejuruá fortalece a segurança alimentar, apoia a biodiversidade local e contribui para o cumprimento de metas climáticas internacionais.