COP29 é marcada pela mudança na liderança climática, que agora pertence à China, Brasil e Azerbaijão
À medida que a liderança climática global entra em uma nova fase com o início da COP29 em Baku, Azerbaijão, grande parte do impulso para o progresso climático global agora depende de países como China e Brasil, já que os EUA podem se afastar de seus compromissos climáticos, baseados nos pronunciamentos de Donald Trump.
Os focos do evento atual são financiamento climático e energia verde renovável em mercados de países em desenvolvimento.
COP29 e líderes climáticos
Como a política climática dos EUA está incerta sob administração Trump, China e Brasil estão assumindo a liderança nas ações climáticas globais. Os investimentos da China em tecnologia limpa posicionam o país como um impulso na transição para a energia verde.
O foco agora é recorrer à nações desenvolvidas, com maiores recursos financeiros, para aumentarem o apoio às ações climáticas nos mercados emergentes para atingirem a meta estipulada na COP29.
Setores privados em finanças verdes
O papel dos setores privados também foi discutido na primeira sessão da COP29. A exemplo da efetividade destes investimentos, a Northern Arctic, uma instituição que oferece crédito para pequenos negócios na Índia, arrecadou milhões para seu primeiro fundo focado em questões climáticas.
O fundo oferecerá empréstimos em setores como agricultura, energia solar, construção verde e gestão da água, e tem como objetivo dar oportunidade aos pequenos negócios, além de promover o ideal de sustentabilidade.
Ademais, BlueOrchard e EFG se uniram para um novo fundo voltado para obrigações sustentáveis nos mercados dos países em desenvolvimento.
A união visa obrigações sociais e ambientais, evidenciando a alta demanda de investidores internacionais em oportunidades relacionadas aos investimentos verdes; em conjunto com a procura de financiamento por parte dos países, como é o caso da África, que expressou sua busca por incentivos aos projetos sustentáveis.
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