Com as ordens de Trump para a retirada dos EUA do Acordo de Paris, o mercado voluntário de carbono sofre desestabilidade.
O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu, no dia 20 de janeiro de 2025, ordens diretas para retirar a potência econômica do Acordo Climático de Paris.

Em uma de suas entrevistas, Trump critica tais acordos internacionais, alegando que não equilibram sustentabilidade ao desenvolvimento econômico das nações.
Sendo assim, embora ainda precise ser oficializado burocraticamente, o pronunciamento do presidente lança incertezas sobre o futuro do mercado voluntário de carbono.
No governo estadunidense anterior, os EUA incorporaram o comércio de crédito de carbono na cultura do país para atingirem suas metas climáticas, impulsionando o crescimento deste setor.
Contudo, a retirada da nação e, assim, a redução do incentivo a práticas verdes, pode desaquecer a demanda por compensações e enfraquecer o mercado de carbono.
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Porém, apesar da retirada do apoio fiscal norte-americano, o mercado global de carbono tende a continuar forte, visto que consta com recentes melhorias no mecanismo de negociações internacionais.
Com isso, acredita-se que o setor continuará estável, mesmo sem o apoio dos EUA.
Entretanto, a redução de iniciativas de transição energética e investimentos em projetos sustentáveis podem interferir na liquidez de novos projetos de carbono.
Portanto, a retirada dos EUA do Acordo de Paris ameaça a estabilidade do mercado voluntário de carbono, gerando incertezas e desafios.
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Porém, com novas inovações e apoio de outras nações, o mercado tende a resistir e encontrar caminhos para continuar crescendo, mesmo diante de um cenário político instável.
Relação com o Projeto Mejuruá