A recente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de sustentabilidade tem impulsionado uma mobilização global em torno de relatórios financeiros e contábeis relacionados ao clima.
A Fundação IFRS (International Financial Reporting Standards) desempenha um papel crucial nesse movimento.
Uma vez que ela desenvolve padrões globais de divulgação contábil e de sustentabilidade.
Por meio de seus dois conselhos: o International Accounting Standards Board (IASB) e o International Sustainability Standards Board (ISSB).
Lançamento das Normas
Em junho de 2023, o ISSB lançou duas normas importantes:
- IFRS S1 – Divulgações Gerais Relacionadas à Sustentabilidade: Requisitos para a divulgação de informações gerais sobre sustentabilidade.
- IFRS S2 – Divulgações Relacionadas ao Clima: Divulgações relacionadas ao impacto climático das empresas, fornecendo orientações sobre como relatar riscos e oportunidades climáticas.
Sendo padrões globais, a adoção das normas por cada país exige uma análise cuidadosa para alinhá-las às especificidades locais.
Este processo geralmente envolve consultas públicas para permitir a participação de diversos empresários e garantir que as normas sejam adequadas ao contexto nacional.
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Consultas Públicas em análise
O IFRS criou um portal para acompanhar as consultas em andamento e já concluídas.
Isso gera transparência e acesso à informação.
As consultas já encerradas incluem países como Austrália, Filipinas, Hong Kong, Índia, Malásia, Nigéria, Paquistão, Reino Unido, Singapura, Turquia e União Europeia.
O Brasil, prevê o encerramento da consulta até 13 de junho.
Essas consultas são essenciais para a implementação efetiva das normas e para garantir que elas atendam às necessidades locais e globais.
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Importância das Consultas e a BR ARBO
A mobilização global para relatórios financeiros e contábeis relacionados ao clima e à sustentabilidade é um passo crucial para enfrentar as mudanças climáticas.
A participação ativa dos países através de consultas públicas é essencial para a adaptação e implementação eficaz dessas normas.
Garantindo que as diretrizes finais sejam robustas, práticas e aplicáveis a diferentes contextos econômicos.
Caso o Brasil passe a adotar as normas, a BR ARBO pode se beneficiar.
Dado que terá as diretrizes de como divulgar seus projetos.
Por Ana Carolina Ávila