A situação na Amazônia permanece crítica e o número de incêndios florestais está atingindo um nível alarmante.
Os incêndios no Brasil e em outros países amazônicos como Guiana, Suriname e Venezuela estão batendo recordes.
Um estudo recente mostra que os incêndios em florestas primárias estão aumentando, destacando as dificuldades que o bioma enfrenta, especialmente após uma seca intensa em 2023.
Florestas primárias são consideradas uma vegetação sem interferência humana, conservada desde os seus primórdios. Elas são importantes para a oferta de água, uma vez que a floresta absorve água do solo e pelo processo de evapotranspiração, a árvore remete essa água para a atmosfera, contribuindo para o microclima e também o clima regional.
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O estudo mostra que os incêndios em áreas de floresta madura aumentaram de 13.477 em 2022 para 34.012 em 2023, um aumento de 152 por cento. Isso mostra quão suscetível a incêndios é a Amazônia, o que é agravado pelas mudanças climáticas e fenômenos meteorológicos como o El Niño.
A degradação que resulta pode afetar negativamente a biodiversidade e a resiliência do bioma no futuro.
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Os incêndios em florestas maduras são particularmente preocupantes porque causam mudanças persistentes no ecossistema e prejudicam a capacidade das florestas de absorver carbono. Além disso, colocam em risco as comunidades locais e povos indígenas que dependem da floresta para sua cultura e subsistência.
Apesar dos esforços realizados para controlar os incêndios, os números foram alarmantes no primeiro trimestre de 2024. Este ano, a Roraima teve um número recorde de incêndios, afetando áreas indígenas e comunidades locais.
É imperativo aumentar as operações de combate a incêndios, expandir as brigadas e criar sistemas de monitoramento para prever possíveis incêndios futuros. Para salvaguardar a Amazônia e evitar um colapso ecológico significativo, é essencial que essas ações sejam tomadas.
Projetos de reflorestamento protegem a Amazônia
Existem soluções inovadoras para preservar a Floresta Amazônica de incêndios florestais. Por exemplo, através de investimentos estrangeiros em projetos de reflorestação que garantam a integridade da floresta.
Entre esses projetos, um dos mais relevantes é o BR ARBO, criado por Gaetano Buglisi, para conservar uma área de quase um milhão de hectares na região.
Ações devem ser tomadas para que não se perca um ecossistema tão importante na manutenção do clima global. As iniciativas privadas demonstram que tomara frente na missão de preservar a Amazônia.
Por Ana Carolina Ávila
