Ilhas Salomão comercializam créditos de carbono

Recentemente, várias tribos das Ilhas Salomão se uniram para vender créditos de carbono de “alta integridade” nos mercados internacionais após a devastação causada pela exploração madeireira em uma nação do Pacífico Sul.

Além de preservar a riqueza de biodiversidade de sua floresta tropical, esse projeto gera renda transformadora para os proprietários de terras indígenas.

Os Sirebe, liderados por Ikavy Pitatamae, resistiram à exploração madeireira optando por lucrar com a preservação de suas árvores. Eles conseguiram com notável sucesso preservar extensas áreas de floresta em uma ilha que havia sido devastada pela exploração madeireira.

O projeto Babatana, chamado devido ao grupo linguístico compartilhado pelas tribos, abrange uma grande parte da floresta tropical protegida graças às ações dessas tribos.

Eles calculam o estoque de carbono da floresta e garantem a preservação da biodiversidade e das árvores por meio de rigorosos processos de monitoramento e verificação.

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As tribos e as famílias dos proprietários de terras recebem o dinheiro do projeto por décadas. Ao permitir investimentos em infraestrutura, educação, saúde e sustentabilidade, essa influência de renda está transformando vidas em uma economia predominantemente de subsistência.

O caso do projeto Babatana destaca uma abordagem centrada na comunidade e na preservação ambiental, apesar de alguns críticos questionarem a justiça ambiental e a eficácia dos projetos de créditos de carbono.

O envolvimento ativo das tribos na gestão e na tomada de decisões sobre o projeto garante que as comunidades locais recebam os benefícios. Isso contribui para a mitigação da do aquecimento global, criando um futuro sustentável para as Ilhas Salomão.

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Eficácia dos projetos de créditos de carbono

O mercado de créditos de carbono é uma abordagem estratégica que permite às empresas e países compensar suas emissões de gases de efeito estufa investindo em projetos ambientais.

O reflorestamento e a conservação de florestas, a implementação de tecnologias de energia renovável ou a captura e armazenamento de carbono são algumas das possibilidades dos créditos.

Dessa maneira, a BR ARBO inicia no mercado de carbono com a meta de reduzir as emissões de CO2.

O projeto Mejuruá, liderado por Gaetano Buglisi, busca preservar uma grande reserva, ao mesmo tempo em que vende créditos de descarbonização. 

Por Ana Carolina Ávila

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