O governo federal anunciou recentemente um grande aporte de R$ 113,7 milhões do Fundo Amazônia para dois projetos que beneficiarão as comunidades indígenas na Amazônia Legal.
A iniciativa, que marca os 35 anos da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), é um marco significativo para fortalecer o papel das organizações indígenas e melhorar a gestão de suas terras.
O objetivo dos projetos, desenvolvidos em parceria com a Coiab, composta por federações regionais e associações locais na Amazônia, é fortalecer as organizações indígenas e melhorar a gestão de suas terras.
Esforços conjuntos para preservar a Amazônia
Esses esforços estão em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Meio Ambiente (MMA) administram o Fundo Amazônia, que é considerado o maior programa global para reduzir as emissões de desmatamento e degradação florestal.
Em 2023, o Fundo foi retomado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após quatro anos de paralisação.
Desde então, cerca de R$ 4 bilhões foram doados por oito países, ou eles se comprometeram a fazê-lo.
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O Comitê Orientador (Cofa) criou as diretrizes do fundo que estão em conformidade com o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), relançado pelo presidente Lula em junho de 2023.
Desde fevereiro do ano passado, o Fundo Amazônia destinou R$ 147 milhões para iniciativas especificamente destinadas às comunidades indígenas, o que constitui um investimento significativo nos novos projetos.
Até 332 Terras Indígenas podem se beneficiar desses recursos, superando os valores destinados nos anos anteriores.
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As lideranças indígenas consideram esse apoio essencial, pois representa um reconhecimento significativo da luta desses povos.
O fortalecimento das comunidades indígenas pode ser alcançado por meio de projetos que abordem questões essenciais como gestão financeira, comunicação e formação de lideranças jovens.
Com essas iniciativas, o Fundo Amazônia e as organizações parceiras demonstram um compromisso renovado com o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e o apoio às comunidades indígenas.
Essas ações representam um passo significativo na construção de um futuro mais justo e equitativo para todos.
Iniciativas privadas protegem a Amazônia
Iniciativas privadas também estão preocupadas com a conservação da Amazônia. Nesse sentindo, o Projeto BR ARBO, liderado pelo empresário Gaetano Buglisi, busca vender créditos de carbono de um reserva de quase um milhão de hectares.
A ação do empresário poderá contribuir para a conservação desse bioma para futuras gerações.
Por Ana Carolina Ávila
