Recentemente, a agência global de classificação de carbono BeZero Carbon lançou a primeira classificação do setor de créditos de carbono, para avaliar projetos de bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS).
Este é um marco significativo na validação e credibilidade dos créditos de carbono gerados por essas tecnologias emergentes.
Classificação ‘BBB’ para Projeto BECCS
Um dos primeiros projetos BECCS, localizado na América do Norte, recebeu a classificação ‘BBB’ da BeZero Carbon.
Essa classificação indica uma probabilidade moderada de que o projeto cumpra suas reivindicações climáticas de remoção de uma tonelada de CO₂e da atmosfera.
Ele é pioneiro ao ser a primeira unidade de produção de etanol a gerar créditos de remoção de carbono para venda no Mercado Voluntário de Carbono (VCM).
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Importância da Classificação BeZero
Até o momento, apenas 18% dos projetos classificados pela BeZero alcançaram uma classificação ‘BBB’ ou superior.
A BeZero Carbon atualmente oferece a única classificação de carbono disponível para o setor BECCS.
Essa iniciativa é um passo crucial para aumentar a transparência e a confiança no mercado.
BeZero Carbon tornou suas classificações de carbono acessíveis no terminal Bloomberg, promovendo maior visibilidade e transparência
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Relevância da Remoção de Carbono
A remoção artificial de carbono em grande escala.
É essencial para atingir as metas climáticas globais.
Estimativas sugerem que a demanda anual por remoção de carbono artificial pode alcançar entre 40 e 200 milhões de toneladas de CO₂e até 2030.
O setor BECCS tem potencial para remover até 5 bilhões de toneladas de CO₂e da atmosfera até 2050.
Segundo Teresa Hartmann, diretora de classificações da BeZero Carbon, a ação é é uma prova de que o nascente setor de remoção de carbono artificial está amadurecendo.
Projeto BR ARBO pode contribuir para redução de carbono
O projeto Mejuruá da BR ARBO, pode contribuir para a demanda de remoção de carbono.
O projeto liderado por Gaetano Buglisi, sequestra várias toneladas de carbono.
As quais são comercializadas por meio de créditos de carbonos florestais.
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Por Ana Carolina Ávila