A Arábia Saudita está intensificando o financiamento climático público e privado com a introdução do Quadro de Financiamento Verde, uma iniciativa lançada pelo Ministério das Finanças do país árabe.
O objetivo por trás dessa iniciativa é alcançar as emissões líquidas zero até 2060, segundo a agência de imprensa saudita.
Espera-se que o Quadro de Financiamento Verde contribua para a redução das emissões de gases de efeito estufa por meio de uma abordagem de economia circular de carbono. Também que posicione a Arábia Saudita como um líder regional em finanças sustentáveis.
Com o Financiamento Verde a Arábia Saudita espera reduzir as emissões de gases de efeito estuda em 278 milhões de toneladas. Alinhado com as diretrizes do Acordo de Paris, o qual visa limitar o aumento da temperatura global até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.
Arabia Saudita liderando transição energética e financiamento verde
A Arábia Saudita tem liderado várias iniciativas para combater os efeitos climáticos. O Quadro de Financiamento Verde teve seu primeiro dia celebrado em 27 de março. A celebração teve como tema: “Para o nosso hoje e amanhã: RAS juntos por um futuro mais verde”.
Além disso, a Arábia Saudita implementou 2,8 gigawatts de energia renovável na rede nacional, beneficiando mais de 520.000 residências, e continua a trabalhar em projetos adicionais para aumentar essa capacidade.
Também a estatal petrolífera Saudi Aramco, em colaboração com o Ministério da Energia saudita, está construindo um centro de captura e armazenamento de carbono em Jubail, com capacidade para armazenar 9 milhões de toneladas após sua conclusão em 2027.
A estrutura de financiamento verde poderá contribuir para que a Arábia Saudita alcance seus objetivos de reduzir as emissões de carbono e se torne um reino mais sustentável.
Projeto BR ARBO contribui para transição energética no Brasil
Um dos projetos que está ajudando o Brasil a se manter no fronteira da transição energética no mundo e preservar a floresta nativa é o BR ARBO na Amazônia, liderado pelo empresário Gaetano Buglisi.
Com uma área de 903 mil hectares (9030 km²), três vezes ao tamanho de Hong Kong, o projeto visa preservar a floresta Amazônica para a criação de créditos de carbono.
Por Ana Carolina Ávila
