Nesta quinta-feira, 03, a Microsoft e a Carbon Direct anunciaram uma parceria para criar um novo padrão para a remoção de dióxido de carbono marinho (mCDR).
As novas diretrizes buscam garantir que as metodologias de captura de carbono no oceano sejam cientificamente sólidas, eficazes e ambientalmente responsáveis.
A criação dessas normas é um passo fundamental, visto a crescente urgência das mudanças climáticas e a necessidade de remover grandes quantidades de CO₂ da atmosfera para atingir as metas sustentáveis.
O oceano cobre mais de 70% da Terra e apresenta grande importância na absorção de CO₂, sendo responsável por cerca de 30% das emissões globais produzidas pelo homem.
Com isso em mente, técnicas como a Aumento da Alcalinidade do Oceano (OAE) e a Remoção Direta do Oceano (DOR) são algumas das metodologias que buscam melhorar a capacidade do oceano de capturar e armazenar carbono de maneira eficiente.
Contudo, tais abordagens, apesar de promissoras, exigem monitoramento rígido e avaliação dos impactos ambientais.
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Assim sendo, a aliança entre a Microsoft e a Carbon Direct foca em criar padrões que garantam a integridade ambiental dos projetos de remoção de carbono marinho.
As diretrizes estabelecem princípios como a medição da quantidade de CO₂ removido, a durabilidade do armazenamento e o impacto social das iniciativas.
A ideia é garantir que essas práticas não causem danos aos ecossistemas marinhos e que envolvam os povos locais de maneira responsável.
A Microsoft já se comprometeu com a neutralidade de carbono até 2030 e tem sido uma defensora ativa de alternativas de remoção de carbono, incluindo a captura direta de ar e projetos de remoção de carbono baseados no oceano.
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Portanto, com os novos padrões, espera-se que a remoção de carbono marinho possa ser feita de forma segura e eficaz, contribuindo para a estabilidade climática global.