Durante o Protocolo de Kyoto, criaram uma ideia de ter um Fundo climático financiado por sanções para as metas climáticas.
Os países ricos que não cumprissem suas metas de redução de emissões pagariam muito por cada tonelada de carbono equivalente.
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No entanto, valor seria usado para apoiar projetos em países em desenvolvimento, promovendo justiça climática e pressionando os países industrializados a assumirem suas responsabilidades.
Dessa forma, a proposta brasileira de aplicar sanções climáticas acabou abrindo espaço para uma mudança de rumo.
Os Estados Unidos argumentaram que, se esses pagamentos financiassem projetos de redução de emissões em países do Sul Global, isso seria parecido com um mecanismo de compensação de carbono.
Esse argumento levou à criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que foi incluído de surpresa no texto final de Kyoto.
Embora tenha surgido como uma proposta de financiamento climático, o MDL logo se tornou uma ferramenta de flexibilidade para os países desenvolvidos.
Em vez de cortar suas próprias emissões, passaram a comprar créditos de carbono de projetos realizados em outros países.
Isso reforçou uma lógica desigual e assimétrica no combate à crise climática.
Então a União Europeia quer repetir esse modelo em suas metas climáticas para 2040, usando novamente créditos de carbono.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá nasceu com o objetivo de proteger florestas e valorizar as comunidades da região do rio Juruá, na Amazônia brasileira.
A iniciativa busca unir a preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável de povos tradicionais que vivem da floresta.
Por meio da geração de créditos de carbono, o projeto incentiva a conservação de grandes áreas de floresta nativa.