O mercado de créditos de carbono focado em tecnologias de remoção durável de CO₂ está se desenvolvendo rapidamente, com expectativa de atingir US$ 14 bilhões até 2035, conforme dados da IDTechEx.
O aumento do fluxo de comércio de créditos de carbono no mercado voluntário aponta uma demanda crescente por práticas que removam dióxido de carbono da atmosfera a longo prazo.
Com isso em mente, a falta de oferta de créditos de alta qualidade está acelerando o desenvolvimento de novas tecnologias de captura de carbono.
Entre as tecnologias verdes, destacam-se a captura direta de ar (DAC), bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS) e o biochar.
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A DAC está crescendo rapidamente, com a Climeworks lançando a maior instalação de captura direta de ar do mundo em 2024, e a 1PointFive estruturando um plano de instalação de escala de megatoneladas em 2025.
Essas estratégias, em conjunto com outras metodologias, são cruciais para atingir os objetivos globais de neutralidade de carbono até 2050.
Além disso, outro avanço crucial é a ampliação do interesse por métodos eletroquímicos de remoção de CO₂. Startups estão financiando tecnologias mais eficientes energeticamente, como a eletrólise, que se apresentaram promissoras para mitigar custos e melhorar a compatibilidade com fontes de energia renováveis, como solar e eólica.
Sendo assim, o mercado de créditos de carbono está se estruturando conforme as empresas buscam compensar suas emissões de CO₂.
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Em suma, à medida que o mercado de créditos de carbono cresce, espera-se que as tecnologias de captura de carbono desempenhem um papel fundamental no combate às mudanças climáticas.