A União Europeia estuda uma medida que pode beneficiar a indústria pesada do bloco.

Empresas que exportam produtos como aço, cimento e alumínio poderão pedir compensações relacionadas ao imposto de carbono nas fronteiras, conhecido como CBAM. A ideia é evitar que essas indústrias percam competitividade no mercado global.
Saiba mais:Resumo das negociações climáticas antes da COP30
O CBAM foi criado para taxar produtos importados de países que não têm regras climáticas tão rigorosas quanto as da UE. O objetivo é proteger a indústria europeia da concorrência de países que não cobram pelo carbono emitido durante a produção.
Mas agora, a própria UE analisa maneiras de aliviar esse impacto para as exportações europeias.
Com a mudança, empresas do bloco poderão solicitar que parte do valor pago em permissões de carbono seja devolvida ao exportar para fora da União Europeia. A proposta vem sendo discutida em resposta às preocupações da indústria, que teme perder espaço para concorrentes estrangeiros que não enfrentam custos semelhantes.
Essa compensação, no entanto, levanta dúvidas entre especialistas e ambientalistas. Críticos afirmam que devolver o valor pago em créditos de carbono pode enfraquecer o CBAM e reduzir a pressão para que países de fora adotem medidas climáticas mais sérias.
Também há o risco de a proposta violar regras da Organização Mundial do Comércio.
Saiba mais: BDMG lança crédito verde e Alfenas lidera com energia limpa
Mesmo com essas preocupações, a Comissão Europeia argumenta que o mecanismo pode ser ajustado para proteger tanto a indústria europeia quanto os objetivos de neutralidade climática do bloco.
As discussões continuam, e novas regras podem ser anunciadas nos próximos meses, com impacto direto em exportadores e importadores de setores estratégicos.
Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente
O Projeto Mejuruá fica localizado na Amazônia e é um projeto que protege a floresta enquanto apoia o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
O projeto também contribui para a captura de carbono, ajudando na luta contra as mudanças climáticas. Além disso, fortalece a economia regional e melhora a qualidade de vida das pessoas que vivem na área.