Mercado de Carbono Pode Chegar a US$ 10 Trilhões Até 2034

O mercado global de créditos de carbono deve crescer muito nos próximos anos.

Mercado de Créditos de Carbono Deve Atingir US$ 10.552,12 Bilhões Até 2034, Registrando um CAGR de 32,5%

Segundo um estudo da Polaris Market Research, ele pode passar de 633 bilhões em 2024 para mais de 10 trilhões até 2034, com uma taxa de crescimento de 32,5% ao ano. Esse crescimento mostra o quanto os créditos de carbono estão ganhando importância no combate às mudanças climáticas.

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Os créditos de carbono funcionam como uma permissão para emitir gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO2).

Cada crédito permite que uma empresa ou organização emita até uma tonelada de CO2. Quem polui menos do que o permitido pode vender os créditos que sobraram, e quem precisa poluir mais pode comprar. Assim, o sistema estimula a redução das emissões de gases.

Esse mercado está crescendo porque mais países e empresas estão se comprometendo com metas de emissão zero, ou seja, querem compensar tudo que emitem.

Como nem sempre dá para cortar 100% da poluição, muitos usam os créditos de carbono como forma de equilibrar suas emissões. Isso tem impulsionado a procura por esses créditos em todo o mundo.

Empresas como AirCarbon, EcoAct, Verra, EKI Energy Services e ICE são algumas das que mais atuam nesse mercado.

Em outubro de 2023, por exemplo, a empresa Blue Carbon, de Dubai, fez uma parceria com o governo do Zimbábue para lançar um projeto de sustentabilidade. Isso mostra como os créditos de carbono também geram desenvolvimento econômico e ajudam o meio ambiente.

No mesmo mês, o Abu Dhabi Bank, a Masdar e a Blue Carbon fecharam um acordo para melhorar o mercado de carbono nos Emirados Árabes Unidos. A ideia é criar um sistema forte de trocas de créditos, fazendo com que o país se torne uma referência global na luta contra o aquecimento do planeta.

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O Projeto Mejuruá que acontece na região amazônica, tem como principal objetivo proteger a floresta e combater o desmatamento. Ao conservar a vegetação nativa, o projeto ajuda a manter o carbono armazenado nas árvores e no solo, evitando que ele vá para a atmosfera.

Isso gera créditos de carbono, que podem ser vendidos para empresas que querem compensar suas emissões de gases ppoluentes. O projeto une sustentabilidade ambiental com desenvolvimento social.

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