A Cúpula de Mercado de Carbono da África 2025, realizada na África do Sul, marcou um divisor de águas para o financiamento climático no continente.

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O evento consolidou a visão de que o mercado de carbono africano entrou em uma nova fase uma era que exigirá integridade, inclusão e transparência.
Durante dois dias de painéis e discussões com especialistas e investidores.
O destaque foi a apresentação do Projeto de Estrutura de Mercados de Carbono e do Plano de Receitas de Créditos de Carbono da África do Sul.
As propostas buscam criar mecanismos sólidos de verificação, relatórios e repartição de benefícios.
A nova estrutura visa unificar regras de geração, propriedade e tributação dos créditos.
Reduzindo a fragmentação que ainda limita o avanço dos investimentos.
Os debates do primeiro dia abordaram o alinhamento dos mercados africanos com o Artigo 6 do Acordo de Paris.
Com representantes de Gana, Quênia, Nigéria e Zâmbia apresentando avanços em suas políticas de carbono.
A cúpula também enfatizou o papel da tecnologia e dos sistemas MRV baseados em inteligência artificial.
Projetos de reflorestamento, carbono azul e energias renováveis apresentados por desenvolvedores africanos.
Que acabaram mostrando que a transição climática do continente já está em andamento.
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Projeto Mejuruá: Proteção da Amazônia

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.