A JSE destacou a importância da rotulagem de créditos de carbono para garantir maior interoperabilidade entre mercados locais e globais.
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Segundo a chefe de Commodities da bolsa, a marcação ajuda compradores a identificar rapidamente a elegibilidade de cada crédito.
Especialmente em relação ao imposto de carbono e outros padrões internacionais.
Apesar do avanço, a liquidez do mercado de carbono segue limitada, com grande parte dos compradores vindos do exterior.
Embora os leilões de créditos tenham se tornado mais abertos, ainda existem barreiras no rastreamento de fluxo e precificação.
A especialista lembrou que novas ferramentas, como registros integrados ao Artigo 6 e a rotulagem ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável vêm trazendo avanços.
Outro ponto levantado foi a falta de uma classificação formal de ativos para os créditos de carbono.
Para Nick Rowley da Green Asset Exchange, essa ausência dificulta a regulamentação, amplia incertezas jurídicas e cria desafios para a integração com o sistema financeiro, incluindo riscos relacionados a lavagem de dinheiro.
Além disso o financiamento climático ainda é muito complicado.
As parcerias com bancos de desenvolvimento e novos instrumentos financeiros são essenciais para viabilizar projetos menores.
Já que investidores tradicionais tendem a priorizar empreendimentos maiores e comprovados.
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Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil, que é apoiada pelo empresário Gaetano Buglisi.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.