Investidores, devido à instabilidade política dos EUA e o risco de perderem seus ativos, pressionam a UE para que mantenha as regras de finanças verdes.
A instabilidade do mercado de carbono gerada pelo retorno de Donald Trump à presidência dos EUA e sua afirmação de retirada da nação do Acordo de Paris, provoca receio em investidores de projetos sustentáveis.
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Com um total de US$ 6,8 trilhões em ativos, o grupo de mais de 200 investidores aponta que a União Europeia precisa manter suas regulamentações ambientais, especialmente neste período imprevisível.
Além disso, destacam que as atuais regras de finanças verdes são cruciais para fomentar o crescimento econômico a longo prazo do bloco.

O compromisso da UE com tais legislações sustentáveis garante a confiança e credibilidade dos projetos, incentivando o financiamento em setores que garantem a descarbonização em conjunto com o crescimento econômico.
A descontentamento surge em novembro de 2024, após a Comissão Europeia declarar planos para simplificar os requisitos de relatórios financeiros dentro do Green Deal da UE.
Assim, empresas, como a IKEA, H&M e Nestlé, pressionaram a UE para manter o foco na luta contra mudanças climáticas.
Assim, a volatilidade mundial, causada pelas propostas de retirada dos EUA de projetos sustentáveis, tem gerado instabilidade nos mercados internacionais.
Com isso, neste cenário, muitos investidores destacaram a necessidade de regulamentações confiáveis para que os financiamentos sejam direcionados à projetos de cunho ambiental para o cumprimento de metas de descarbonização da Europa.
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Portanto, é necessário fortalecer a agenda verde da União Europeia, a fim de garantir a rentabilidade dos investimentos e sua eficácia, independentemente da posição política dos Estados Unidos.