Impacto do CBAM nas Exportações de Países Emergentes

O Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM) será implementado até 2026 e vai que impactar diretamente as exportações de países com políticas ambientais menos rigorosas.

A União Europeia impôs impostos sobre produtos importados com alta pegada de carbono, impactando a rentabilidade de setores como aço, cimento, alumínio e fertilizantes.

Em sua fase de transição, até 2025, importadores e comerciantes serão obrigados a informar as emissões de seus produtos.

Com isso, importadores de regiões emergentes, como a Índia, estão preocupados com a progressão dos impactos econômicos da nova legislação, temendo perderem competitividade, principalmente para países desenvolvidos que se adaptam facilmente aos novos padrões globais.

Saiba mais: Crescimento do Mercado de Créditos de Carbono

Ademais, o principal desafio é não apenas documentar as emissões, mas reduzi-las efetivamente.

A falta de financiamento e recursos para implementação de projetos sustentáveis e práticas verdes limita a aplicação da regulamentação, sendo necessária uma urgente repaginada no sistema de comércio de créditos de carbono nessas regiões para mitigar as emissões e atingir as novas metas descritas.

Portanto, o futuro competitivo da indústria emergente no mercado global dependerá de como os países irão se adaptar às novas exigências ambientais.

Leia: Tendência da Remoção de Carbono e Mercado de Créditos de Carbono 

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

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