Na conjuntura mundial atual de colaboração para projetos de cunho ambiental, Hong Kong e os países do Golfo (GCC) estão desbravando áreas de finanças verdes e fundos negociados em bolsa (ETFs), além de finanças islâmicas.
O Secretário de Serviços Financeiros de Hong Kong, Christopher Hui, abordou a crescente interação entre a cidade e o Oriente Médio, com ênfase na expansão dos mercados de valores mobiliários, finanças islâmicas e gestão de ativos, para que ambas as nações atinjam suas metas climáticas estipuladas.
No discurso, o secretário apontou a aliança entre a Hong Kong Exchanges and Clearing Limited e o Saudi Tadawul Group, que abriu portas para listagens secundárias no mercado econômico de Hong Kong.
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Ademais, ele apontou o sucesso do primeiro ETF da região Ásia-Pacífico focado no mercado saudita, que apresenta demanda crescente desde seu lançamento.
A colaboração em finanças verdes foi outro ponto chave no encontro. O CEO do Banco de Desenvolvimento do Catar, Abdulrahman Al-Sowaidi, destacou interligação entre projetos de finanças verdes e a aviação verde, um setor com grande potencial de colaboração entre os dois mercados.
Assim, através de projetos verdes, Hong Kong e o Golfo têm a oportunidade de posicionar o continente como modelo de futuro sustentável.
Além disso, o potencial das finanças islâmicas fez com que Hong Kong se preparasse para oferecer uma plataforma robusta para a emissão de ETFs de cunho sustentável, ampliando as oportunidades para investidores nacionais e internacionais, ampliando sua fonte de capital verde, a fim de fortalecer conexões com outras economias mundiais.
A sessão se encerrou com os participantes do fórum concordando que os ETFs representam um intermédio para o fluxo de capital entre Hong Kong e investidores.
A cooperação crescente nos setores de finanças verdes, ETFs e finanças islâmicas promete gerar benefícios mútuos, consolidando Hong Kong como um ponto financeiro de importância global.
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