Nesta quinta-feira (31), lideranças do Congresso e ministros do governo se reuniram para discutir detalhes do projeto de lei que regulamentará o mercado de carbono no Brasil.
A reunião contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).
A proposta busca estabelecer normas para um mercado de carbono estruturado.
Permitindo que empresas que excedem limites de emissões possam compensar esses excessos por meio da compra de créditos de carbono de organizações que operam abaixo dos limites de emissão.
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Presenças na discussão do projeto de regulamentação do mercado de carbono
Além de representantes do governo, o encontro contou com parlamentares envolvidos diretamente no avanço do projeto.
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A senadora Leila Barros (PDT-DF), relatora da matéria no Senado, o deputado Aliel Machado (PV-PR), relator na Câmara dos Deputados, e os senadores Efraim Filho (União-PB) e Weverton (PDT-MA), líder do governo no Senado, participaram da reunião.
O projeto faz parte da agenda verde do governo, que visa atingir compromissos climáticos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio de incentivos a práticas sustentáveis.
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Projeto Mejuruá e a conservação ambiental
A regulamentação do mercado de carbono representa uma oportunidade de crescimento para iniciativas de preservação ambiental, como o projeto Mejuruá, da BR ARBO.
Focado na restauração de áreas desmatadas e no suporte a comunidades locais na Amazônia, o projeto une conservação ambiental com geração de créditos de carbono.
O Mejuruá exemplifica o tipo de iniciativa que o novo mercado regulado pode beneficiar, contribuindo para os objetivos de preservação e desenvolvimento sustentável propostos pela regulamentação em debate.
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