Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, lançou um novo pacote legislativo para simplificar os relatórios de ESG.
Apelidado de “Omnibus”, a nova regulamentação proposta visa tornar os relatórios de ESG (ambiental, social e governança) mais simplificados e eliminar as redundâncias nas exigências dos documentos.
Contudo, embora o objetivo seja reduzir barreiras burocráticas, propondo mais clareza e previsibilidade às empresas, a estratégia pode enfraquecer as ambições de sustentabilidade da União Europeia.
Além disso, nos Estados Unidos, Donald Trump anunciou o retrocesso da potência nas políticas sustentáveis, retirando-se do Acordo de Paris, desestabilizando o mercado sustentável e metas climáticas.
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Sendo assim, o ESG tem apresentado grande pressão por crescimento econômico. Com isso, a proposta da UE dividiu os investidores: alguns enxergam como retrocesso e outros como um filtro.
Com práticas ineficazes sendo eliminadas do mercado, o uso do ESG apresenta constante crescimento, tornando-se focado, pragmático e atrelado ao valor real dos negócios.
Com isso em mente, projetos ESG criados apenas para garantir o renome da empresa serão eliminados, junto com iniciativas sem impacto financeiro e greenwashing.
Assim, a decisão das regulamentações é um marco importante na história do uso ESG. Práticas verdes deixaram de ser instrumentos de conformidade e se tornaram um motor econômico crucial.
Empresas que não atenderem aos requisitos serão desalinhadas dos mercados e, as que compreendem a mudança, terão uma vantagem competitiva nos próximos anos.
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Portanto, a dúvida persiste: quem tomará as rédeas nas futuras regras do ESG?
Relação com o Projeto Mejuruá