Uma nova ferramenta financeira promete mudar a forma como o mundo investe na restauração de florestal.
Lançada durante a Pré-COP30 em Brasília a iniciativa quer transformar as florestas em parte central da agenda climática.
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Recompensando países que recuperam áreas degradadas e capturam carbono da atmosfera.
Criado por pesquisadores da PUC-Rio, o Mecanismo de Reversão do Desmatamento propõe que os governos recebam recursos conforme apresentem resultados reais em restauração florestal.
A ideia é incentivar políticas de longo prazo que gerem benefícios para o clima, a biodiversidade e as comunidades locais.
Segundo Juliano Assunção, diretor do projeto, as florestas tropicais são uma das soluções mais poderosas para combater as mudanças climáticas.
Ele explica que restaurar florestas significa ganhar tempo para reduzir emissões em outros setores e criar um equilíbrio entre desenvolvimento e preservação.
O novo modelo busca preencher essa lacuna, oferecendo pagamentos baseados em resultados verificados e criando uma nova forma de financiamento climático.
Com o RDM, cada floresta restaurada se torna uma oportunidade de gerar créditos de carbono e atrair investimentos sustentáveis.
A proposta coloca o Brasil e outros países tropicais no centro da transição para uma economia verde.
Onde proteger e restaurar a natureza passa a ser também uma forma de prosperar.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.