As fazendas de algas marinhas, uma indústria em expansão, podem se tornar uma fonte poderosa de créditos de carbono.
A revista Natureza Mudanças Climáticas publicou recentemente um relatório que aponta o potencial das fazendas de algas marinhas de armazenar altas quantidades de carbono.
Representando, atualmente, uma área de 2000 quilômetros quadrados no mundo, as fazendas estão presentes em 11 países e podem chegar a sequestrar 140 toneladas de CO2 por hectare caso estejam em condições ideias (águas calmas e sedimentos finos).
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Sendo assim, com o aumento desta indústria, as fazendas de algas marinhas apresentam um enorme potencial para corroborar com o mercado de créditos de carbono no futuro.
Porém, analistas apontam que são necessárias mais pesquisas antes de introduzir oficialmente as fazendas no mercado de carbono.
Contudo, além de ter a capacidade de realizar o sequestro de carbono, as fazendas de algas marinhas também contribuem com a produção de alimentos, limpeza das algas, aumento da biodiversidade e geração de renda.
Assim, enquanto os créditos de carbono ainda estão sendo descobertos, a nova indústria abre uma solução para o futuro das fazendas de algas marinhas no combate contra as mudanças climáticas.
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