Fazendas de Algas Marinhas e Créditos de Carbono

As fazendas de algas marinhas, uma indústria em expansão, podem se tornar uma fonte poderosa de créditos de carbono.

A revista Natureza Mudanças Climáticas publicou recentemente um relatório que aponta o potencial das fazendas de algas marinhas de armazenar altas quantidades de carbono.

Representando, atualmente, uma área de 2000 quilômetros quadrados no mundo, as fazendas estão presentes em 11 países e podem chegar a sequestrar 140 toneladas de CO2 por hectare caso estejam em condições ideias (águas calmas e sedimentos finos).

Leia: Sequestro de Carbono no Solo 

Sendo assim, com o aumento desta indústria, as fazendas de algas marinhas apresentam um enorme potencial para corroborar com o mercado de créditos de carbono no futuro.

Porém, analistas apontam que são necessárias mais pesquisas antes de introduzir oficialmente as fazendas no mercado de carbono.

Contudo, além de ter a capacidade de realizar o sequestro de carbono, as fazendas de algas marinhas também contribuem com a produção de alimentos, limpeza das algas, aumento da biodiversidade e geração de renda.

Assim, enquanto os créditos de carbono ainda estão sendo descobertos, a nova indústria abre uma solução para o futuro das fazendas de algas marinhas no combate contra as mudanças climáticas.

Saiba mais: Créditos Fiscais para Sequestro de Carbono nos EUA 

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

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