Em 2025, as economias emergentes esperam ampliar seu acesso ao financiamento climático, impulsionado pelo conjunto apoio do governo, setor privado e pela queda nas taxas das tecnologias sustentáveis.
Porém, essas taxonomias enfrentam problemáticas para garantir o financiamento sustentável, apesar de sua participação ativa em iniciativas de investimento verde.
O acesso ao financiamento para cumprir as metas climáticas prometidas continua sendo um desafio, principalmente em países emergentes onde o custo do capital é elevado e os orçamentos públicos estão limitados.
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Durante as sessões da COP29, países desenvolvidos concordaram em direcionar seus recursos às práticas sustentáveis nos mercados emergentes, com a meta de US$ 300 bilhões anuais até 2035.
Contudo, esse valor está muito abaixo dos US$ 1 trilhão por ano, necessários para alcançar uma transição econômica verde, destacando a necessidade urgente de soluções financeiras inovadoras.
Os bancos de desenvolvimento multilaterais se comprometeram a usar seus balanços e experiência para escalar essas soluções, mas o progresso será gradual. As economias emergentes enfrentam maiores riscos de crédito devido à sua maior exposição aos choques climáticos e à menor resiliência, o que pode enfraquecer a força fiscal e aumentar os riscos sociais.
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Além disso, a volatilidade política pode aumentar os riscos para os investimentos verdes em 2025. Embora políticas industriais concorrentes tenham fomentado os gastos em energia limpa, os retornos podem ser suscetíveis à possíveis flutuações políticas, tarifas e interrupções nas cadeias de suprimentos.
No entanto, as economias dos países em desenvolvimento estão cada vez mais reconhecendo a importância do International Sustainability Standards Board (ISSB) para aumentar a credibilidade do setor e confiança dos investidores e melhorar o acesso ao financiamento sustentável. Assim, espera-se que mais economias em desenvolvimento adotem os princípios do ISSB em suas estruturas regulatórias nacionais.