A Comissão Europeia lançou o Roteiro para os Créditos da Natureza, que está em consulta pública até setembro de 2025.

A proposta busca atrair investimento privado para projetos de proteção da biodiversidade e restauração de ecossistemas.
Valorizando financeiramente quem atua em práticas sustentáveis.
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O objetivo é criar um mercado europeu de créditos da natureza, inspirado no modelo dos créditos de carbono, mas com regras mais rigorosas.
A ideia é corrigir falhas como a falta de monitoramento, a dupla contagem e a ausência de garantias de permanência nos benefícios ambientais.
Na prática, o sistema terá duas fases a certificação independente de projetos de conservação e a geração de créditos transacionáveis.
Que representam resultados positivos comprovados para a natureza.
Cada crédito será reconhecido como uma unidade com impacto ambiental mensurável e validado.
A meta é definir critérios, métricas e governança capazes de consolidar um mercado confiável, transparente e atrativo para investidores.
A expectativa é que os créditos da natureza ajudem a reduzir o déficit de 37 bilhões de euros por ano em financiamento ambiental na Europa.
Também poderão captar parte da demanda global por créditos de biodiversidade, estimada em 180 bilhões de dólares.
Reforçando a transição ecológica no continente.
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Projeto Mejuruá: Sustentabilidade
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada para a proteção da floresta amazônica e a geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
A proposta busca manter a vegetação nativa em pé ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local