O governo dos Estados Unidos decidiu igualar os incentivos para quem utiliza dióxido de carbono (CO₂) em processos industriais.

Agora, empresas que usam o CO2 tem setores como alimentos, bebidas e saúde vão receber o mesmo valor por tonelada que aquelas que capturam e armazenam o gás: US$ 85. Antes, o uso do CO2 recebia menos apoio, com um crédito de apenas US$ 60 por tonelada.
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Essa mudança foi incluída em uma nova lei chamada One Big Beautiful Bill Act, assinada pelo presidente Donald Trump no dia 4 de julho. A ideia é tornar as regras mais justas e valorizar também quem utiliza o CO2, e não apenas quem o armazena no subsolo. Com isso, o governo reconhece a importância econômica desse gás para várias indústrias.
A novidade foi bem recebida por grupos do setor. Um deles é a CO2 Solutions Coalition, ligado à Compressed Gas Association, que vinha defendendo essa mudança desde o início de 2024.
Para o presidente da CGA, Rich Gottwald:
“essa é uma vitória importante. O CO2 está presente em muitos produtos do nosso dia a dia e agora o governo entende isso”.
Especialistas alertam que, com o incentivo antigo, muitas empresas passaram a desviar o CO2 para projetos como sequestro de carbono ou produção de combustível de aviação, deixando de abastecer os mercados tradicionais.
Bruce Woerner é o consultor do setor, disse que algumas companhias até cancelaram contratos por causa disso.
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