Um novo artigo científico revelou que o processo de auditoria no mercado de créditos de carbono é estruturalmente falho.
Levantando sérias dúvidas sobre a credibilidade do sistema.

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A pesquisa aponta que os auditores terceirizados, responsáveis por verificar a qualidade dos projetos enfrentam conflitos de interesse que comprometem sua independência.
Esses auditores são contratados e pagos pelos próprios desenvolvedores de projetos o que cria incentivos econômicos.
Para aprovar reduções de emissões que atendam aos interesses de seus clientes.
O estudo explica que muitos dos critérios usados para validar os créditos, como adicionalidade, vazamento e permanência.
O artigo analisou casos envolvendo a Verra a maior certificadora de créditos de carbono do mundo.
E constatou que mais da metade dos auditores associados a entidade estiveram ligados a projetos com excesso de créditos reconhecidos publicamente.
Embora algumas medidas corretivas tenham sido adotadas, como suspensões e novas regras de supervisão.
Com a expansão dos mercados de carbono do Artigo 6 do Acordo de Paris e o crescimento da demanda por créditos no setor aéreo pelo CORSIA.
Sem auditorias verdadeiramente independentes, os créditos de carbono podem deixar de representar reduções reais de emissões.
minando a confiança do público e comprometendo os esforços de ação climática global.
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Um Projeto de Carbono, Mejuruá
O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.