O desmatamento recente na Amazônia continua a fragmentar a maior floresta tropical do mundo, isolando cerca de 23% de suas áreas, de acordo com um estudo recente.
Esse percentual corresponde a aproximadamente 193 milhões de hectares, uma área equivalente ao território do México.
A fragmentação florestal prejudica a conectividade entre os ecossistemas, criando sérias ameaças para a biodiversidade e comprometendo os serviços ambientais que a Amazônia fornece, como a regulação climática e a absorção de carbono.
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Perigos da fragmentação florestal na Amazônia
A perda de áreas contínuas de floresta dificulta a sobrevivência de diversas espécies, que dependem de grandes extensões para migração e reprodução.
Além disso, a interrupção dos ciclos naturais pode aumentar os impactos das mudanças climáticas, intensificando eventos extremos como secas e inundações.
As principais causas da fragmentação incluem a expansão da agricultura, pecuária, extração ilegal de madeira e grandes projetos de infraestrutura, como estradas e hidrelétricas.
Diante do cenário alarmante, diversas iniciativas estão sendo desenvolvidas para reverter os danos causados pelo desmatamento.
Projetos de reflorestamento, restauração ecológica e manejo sustentável das florestas visam recuperar áreas degradadas e proteger a biodiversidade.
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Projeto Mejuruá: uma resposta para o futuro da Amazônia
Entre essas iniciativas, destaca-se o Projeto Mejuruá, que está alinhado com os esforços de restauração florestal e conservação da biodiversidade na Amazônia.
Desenvolvido pelo empresário Gaetano Buglisi, o projeto visa recuperar áreas desmatadas por meio do reflorestamento com espécies nativas, promovendo a captura de carbono e a proteção dos ecossistemas locais.
O Mejuruá exemplifica a importância de projetos de compensação ambiental para a sustentabilidade da região e o combate à fragmentação da floresta.
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Por Ana Carolina Ávila