Países emergentes e estados insulares pedem cooperação global para implantação de projetos sustentáveis que respeitem culturas e direitos humanos.
Eventos climáticos extremos e as alterações nos ecossistemas de países emergentes e estados insulares são realidades que afetam diretamente essas regiões, colocando em risco suas economias, culturas e meios de subsistência.
Assim, torna-se crucial implementar projetos que combatam os efeitos das mudanças climáticas, além de contribuir para que essas nações alcancem metas climáticas mais ambiciosas.

Um dos projetos em desenvolvimento para mitigar essa crise é o desenvolvimento de novos sistemas sob os mercados de carbono. Esses mercados têm o potencial de oferecer incentivos econômicos para reduzir as emissões de gases poluentes ao mesmo tempo em que promovem o crescimento sustentável e transição para uma economia verde.
Contudo, qualquer passo nessa área deve ser guiado por princípios éticos.
A conservação dos direitos das comunidades locais e a garantia de benefícios direcionados à elas são fundamentais.
Estruturas regulatórias eficazes e monitoramento bem definidos devem ser integrados a essas iniciativas, garantindo que projetos de redução de emissões respeitem os direitos humanos e promovam o desenvolvimento do país, além de melhorar a qualidade de vida nas comunidades mais vulneráveis.
A organização de sistemas inclusivos, transparentes e justos é fundamental para enfrentar a crise climática e transformar o futuro, especialmente para regiões em desenvolvimento e com recursos monetários escassos.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi