A Coreia do Sul, em ritmo mais lento em relação aos países desenvolvidos, enfrenta desafios na mitigação de suas emissões de carbono e transição econômica sustentável.
Apesar da Coreia do Sul ter apresentado uma redução nas emissões de carbono per capita desde 2019, a transição para uma economia de baixo carbono ainda é um processo retardado, principalmente levando em consideração sua dependência das indústrias de serviços e manufatura com alta intensidade de carbono.
Em uma análise recente, o Banco da Coreia apontou que, embora a nação apresentar alta renda, a Coreia do Sul não conseguiu atingir o crescimento econômico sem aumento das emissões de carbono.
O relatório destacou que as emissões de carbono no setor de serviços e manufatura aumentaram nos últimos anos, enquanto outros países reduziram suas emissões de forma significativa.
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Assim, conclui-se que a mudança para uma economia verde enfrenta desafios estruturais, majoritariamente causado pela ação ativa de setores intensivos dependentes de combustíveis fósseis.
Com isso em mente, como uma estratégia para enfrentar a problemática, o Banco da Coreia propõe a ativação do financiamento verde e a introdução de um sistema de finanças sustentáveis, oferecendo suporte monetário para indústrias poluentes.
Ademais, o Banco também sugere ampliar o acesso às tecnologias verdes e eliminar barreiras regulatórias para facilitar a inovação em soluções de baixo carbono.
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Portanto, as iniciativas buscam fomentar o suporte à economia de baixo carbono, tornando a Coreia do Sul competitiva no cenário global de crescente demanda por soluções verdes, a fim de corroborar com o esforço mundial de mitigação das mudanças climáticas.