Nos Estados Unidos, a demanda por eletricidade está aumentando, impulsionada por fatores como o avanço da inteligência artificial (IA).
O avanço da inteligência artificial (IA), demanda muita eletricidade, colocando pressão na rede elétrica do país.
Dentre os principais responsáveis por esse aumento, destaca-se os data centers, cruciais para armazenar e processar grandes volumes de dados gerados por serviços de computação em nuvem, IA e streaming.
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Com esse crescimento, muitas empresas estão sendo forçadas a revisarem suas previsões de demanda, 50% mais altas do que há três anos.
O gás natural, que atualmente representa 40% da eletricidade nos EUA, continua sendo uma fonte importante, já que oferece uma energia estável, ao contrário das fontes renováveis como solar e eólica, dependentes de condições climáticas.
Contudo, a queima desse combustível libera dióxido de carbono (CO₂), um dos principais gases de efeito estufa.
Para mitigar as emissões enquanto atendem à crescente demanda, muitas instituições energéticas estão investindo na captura e armazenamento de carbono (CCS).
Essa alternativa captura o CO₂ antes de ser liberado na atmosfera e o armazena no subsolo.
Embora seja uma solução promissora para reduzir as emissões de usinas de gás natural, a técnica de CCS tem custos elevados.
Implementar a tecnologia aumenta o custo da eletricidade em até 50%, visto sua necessidade de equipamentos de captura e à infraestrutura de transporte e armazenamento de CO₂.
Porém, incentivos fiscais, como o programa 45Q nos EUA, estão tornando essa tecnologia mais acessível.
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Empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, também enfrentam problemáticas com suas emissões, principalmente devido ao alto consumo de energia de seus data centers.
Assim, para atender às suas metas de zero emissões, essas instituições estão buscando alternativas de energia verde, e o CCS pode ser uma solução para uma fonte de energia confiável e de baixo carbono.
Com isso em mente, apesar das problemáticas, a captura de carbono é vista como crucial para mitigar as emissões em setores de alta emissão, como energia e manufatura.
Em suma, a expansão dessa tecnologia necessita de financiamento altíssimo, mas é essencial para equilibrar a crescente demanda de eletricidade com as metas climáticas globais.