Os projetos de crédito de carbono no solo têm se espalhado pela África Oriental com a promessa de proteger terras, armazenar carbono e gerar renda para comunidades locais.

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Mas quando analisados de perto, muitos deles mostram fragilidades profundas.
Em vez de fortalecer a ação climática, acabam abrindo caminho para disputas por terra e desequilíbrios de poder.
Especialmente entre investidores e povos indígenas.
Na Tanzânia, dois projetos concentram a maior parte das críticas o Projeto de Carbono das Pastagens de Longido e Monduli e o Projeto Ecossistema Resiliente de Tarangire .
E sob regras de manejo que conflitam com o pastoreio nômade, parte essencial de sua cultura.
Além disso, os benefícios prometidos não se confirmam na prática.
Essa diferença aprofunda injustiças e gera desconfiança sobre esses programas.
No Quênia, novas regulamentações de 2024 tentam organizar o mercado de carbono, mas ainda deixam brechas importantes.
Projetos de carbono no solo seguem pouco detalhados, especialmente no que diz respeito a posse da terra.
A proteção de comunidades indígenas e ao direito a mobilidade pastoral.
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Compromisso com o Meio Ambiente

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada a proteção da Floresta Amazônica e ao fortalecimento das comunidades locais.
A ação busca preservar a biodiversidade e garantir que as famílias da região possam viver de forma sustentável, sem depender do desmatamento e é financiada pelo empresário Gaetano Buglisi.
Por meio de práticas de conservação ambiental, o projeto contribui para manter a floresta em pé e reduzir as pressões sobre os recursos naturais. Essa preservação é fundamental para a regulação do clima e a proteção de espécies nativas.